Série esportes: tudo sobre Fórmula 1 e Fórmula Indy
Qualquer apaixonado por carros certamente algum dia (ou em vários momentos da vida) já sonhou em desafiar os limites da velocidade, integrar-se ao carro, ouvir o motor roncar alto, ser mais rápido do que o tempo. Talvez, por isso mesmo, o automobilismo seja um dos esportes que mais atrai aficionados ao redor do mundo. No Brasil, duas das categorias mais prestigiosas em termos de interesse da audiência são as Fórmulas 1 e a Indy. Mas você sabe bem a diferença entre uma e outra? Descubra, neste post, os detalhes específicos de cada uma destas categorias.
Fórmula 1: máquinas de altíssima precisão
Num sábado, 13 de maio de 1950, começava, em Silverstone, Inglaterra, a prova que inauguraria a categoria mais nobre do automobilismo mundial. De lá para cá, é bem verdade, muita coisa mudou. Saiu-se do tempo áureo e de um certo amadorismo para uma competição cada vez mais tecnológica. De circuitos puramente europeus, passamos a ter provas espalhadas por todo globo terrestre. As principais montadoras de veículos investem pesadamente nas equipes de Fórmula 1, buscando testar novos recursos e componentes que, futuramente poderão ser empregadas nos carros de passeio.
Com uma concorrência tão acirrada, cada uma das equipes possui modelos de carros específicos a partir de regras comuns, o que gera também um campeonato paralelo entre elas. O tamanho do veículo é algo em torno de 1,80 m de largura e cerca de 4,70 de comprimento. A velocidade média do carro, é claro, varia de acordo com os circuitos, mas gira em torno dos 200 quilômetros por hora. O recorde já alcançado é do piloto escocês David Coulthard que, na reta da pista de Monza (Itália) atingiu 361,8 km/h.
No que diz respeito ao orçamento, a Federação Internacional de Automobilismo estipulou que cada equipe pode gastar 40 milhões de libras por temporada. Cada equipe conta, em geral, com cerca de 120 componentes. Na temporada de 2014 serão disputados 19 grandes prêmios.
O Brasil possui uma história vitoriosa na categoria, possuindo três campeões mundiais: Emerson Fittipaldi (1972,1974), Nelson Piquet (1981, 1983) e Ayrton Senna (1988,1990,1991).
Indy: velocidade pelo esporte
Por conta dos altos investimentos tecnológicos, a Fórmula 1 frequentemente sofre questionamentos acerca do seu papel como esporte. No caso da Indy, entretanto, há uma enorme preocupação com a questão da disputa esportiva. Não por acaso, todos os pilotos de todas as equipes possuem um veículo projetado e construído pela mesma fabricante (Dallara), o que visa garantir uma maior igualdade de condições.
O termo “Indy” se popularizou por conta se sua mais famosa corrida, as 500 milhas de Indianápolis que, curiosamente, já fez parte das etapas da Fórmula 1 na década de 1950. Além disso IndyCar é o organismo que gerencia as corridas de monoposto dos EUA e foi responsável por unificar as categorias de Indy em 2008.
O grande diferencial dos carros de Indy é, sem nenhuma dúvida, a velocidade espantosa que eles conseguem atingir. Auxiliados pela arquitetura dos famosos circuitos ovais, eles frequentemente rompem a barreira dos 300 km/h. O recorde de velocidade é do brasileiro Gil de Ferran que, no circuito de Fontana, chegou à incrível marca de 409km/h.
Um dos desafios para a Indy é a sua internacionalização. Diferentemente da Fórmula 1, a grande maioria das corridas é disputada nos Estados Unidos. Entretanto, há esforços para popularizá-la ao redor do mundo. O Brasil, por exemplo, fez parte das últimas edições com corridas disputadas em São Paulo (o que faz da capital paulista a única cidade do mundo da receber corridas das duas categorias).
Os brasileiros também fazem sucesso na Indy. Emerson Fittipaldi, Tony Kanaan e Cristiano da Matta já garatiram títulos na categoria.
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