As melhores músicas com carros nas letras
O surgimento do carro produziu um abalo imenso no cotidiano e na cultura. Desde que nasceu, tornou-se alvo de fetiche, paixão e, claro, de inúmeras expressões artísticas. Entre ela, destaca-se a música, onde o carro lidera há muito tempo como o grande ícone, encabeçando inúmeros e variados temas de diversos temas. Nunca reparou nisso? Veja abaixo quatro letras de épocas distintas que comprovam a diversidade expressiva dessa paixão nacional:
Rua Augusta, Ronnie Cord
“Meu carro não tem breque, não tem luz, não tem buzina
Tem três carburadores, todos os três envenenados
Só para na subida quando acaba a gasolina
Só passa se tiver sinal fechado”
Nos anos 60 o estilo “Juventude Transviada” já havia ganhado o mundo. James Dean, Brando, Presley e o rock n’ roll ditaram o estilo de rebeldia sem causa que imperava sobretudo nas grandes cidades. Nesse imaginário, o carro era um elemento importantíssimo na produção da imagem do jovem destemido e pisa o acelerador. E foi captando essa adrenalina jovial que tinha a Rua Augusta como point obrigatório da época que a música “Rua Augusta”, escrita por Hervê Cordovil e interpretada pelo seu filho Ronnie Cord, tornou-se uma febre.
Amor No Carro, Cleiton & Camargo
Amor no carro
Carinho que não é pecado
No vidro todo embaçado
O seu nome escrito outra vez
Mas não só de aventuras é feita a história dos carros no imaginário popular. A dupla sertaneja formada por Luciano dos Santos (nome artístico de Cleiton) e Werley José de Camargo (mais conhecido como Camargo, por ser irmão de Zezé, outro sertanejo) prova com a música “Amor no carro” que eles são também um lugar quente para o amor.
Apaixonado/ A Loira do Carro Branco, Luan Santana
Viajando solitário mergulhado na tristeza
Numa curva da estrada eu tive uma surpresa
Uma loira encantadora bonita por natureza
Me pediu uma carona eu atendi com destreza
Sentou bem pertinho de mim com muita delicadeza
O meu carro foi o trono, eu passei a ser o dono da
Rainha da beleza
O sertanejo pop do Mato Grosso do Sul, Luan Santana, opera uma síntese entre os dois imaginários automobilísticos anteriores: amor e aventura. São estes os pontos fundamentais da música que estourou na voz dele que figurou na parada Social 50 da Billiboard. Motorista solitário segue com o carro na estrada quando topa com uma bela loira caroneira. A desconhecida adentra o veículo e ajuda a compor essa atmosfera de surpresas.
Carro Velho, Ivete Sangalo
Cheiro de pneu queimado
Carburador furado
Coração dilacerado
Quero meu negão do lado
Cabelo penteado
No meu carro envenenado…
O glamour do carro novo, do ano, é aquele que mais aparece nas paradas musicais de sucesso. Mas não podemos esquecer o charme que tem aquele carro velho que atravessa a história do motorista, vivenciando e acumulando histórias. Mesmo com “cheiro de pneu queimado” e “carburador furado”, oferece um enorme aconchego, pois “andar a pé, amor, é lenha”!
E você? Quando olha para o seu carro e para os bons momentos que passaram juntos, de qual música se lembra? Conte pra gente!
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