1
set
2014

As melhores músicas com carros nas letras

O surgimento do carro produziu um abalo imenso no cotidiano e na cultura. Desde que nasceu, tornou-se alvo de fetiche, paixão e, claro, de inúmeras expressões artísticas. Entre ela, destaca-se a música, onde o carro lidera há muito tempo como o grande ícone, encabeçando inúmeros e variados temas de diversos temas. Nunca reparou nisso? Veja abaixo quatro letras de épocas distintas que comprovam a diversidade expressiva dessa paixão nacional:

Rua Augusta, Ronnie Cord

“Meu carro não tem breque, não tem luz, não tem buzina

Tem três carburadores, todos os três envenenados

Só para na subida quando acaba a gasolina

Só passa se tiver sinal fechado”

Nos anos 60 o estilo “Juventude Transviada” já havia ganhado o mundo. James Dean, Brando, Presley e o rock n’ roll ditaram o estilo de rebeldia sem causa que imperava sobretudo nas grandes cidades. Nesse imaginário, o carro era um elemento importantíssimo na produção da imagem do jovem destemido e pisa o acelerador. E foi captando essa adrenalina jovial que tinha a Rua Augusta como point obrigatório da época que a música “Rua Augusta”, escrita por Hervê Cordovil e interpretada pelo seu filho Ronnie Cord, tornou-se uma febre.

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Amor No Carro, Cleiton & Camargo

Amor no carro

Carinho que não é pecado

No vidro todo embaçado

O seu nome escrito outra vez

Mas não só de aventuras é feita a história dos carros no imaginário popular. A dupla sertaneja formada por Luciano dos Santos (nome artístico de Cleiton) e Werley José de Camargo (mais conhecido como Camargo, por ser irmão de Zezé, outro sertanejo) prova com a música “Amor no carro” que eles são também um lugar quente para o amor.

Apaixonado/ A Loira do Carro Branco, Luan Santana

Viajando solitário mergulhado na tristeza

Numa curva da estrada eu tive uma surpresa

Uma loira encantadora bonita por natureza

Me pediu uma carona eu atendi com destreza

Sentou bem pertinho de mim com muita delicadeza

O meu carro foi o trono, eu passei a ser o dono da

Rainha da beleza

O sertanejo pop do Mato Grosso do Sul, Luan Santana, opera uma síntese entre os dois imaginários automobilísticos anteriores: amor e aventura. São estes os pontos fundamentais da música que estourou na voz dele que figurou na parada Social 50 da Billiboard. Motorista solitário segue com o carro na estrada quando topa com uma bela loira caroneira. A desconhecida adentra o veículo e ajuda a compor essa atmosfera de surpresas.

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Carro Velho, Ivete Sangalo

Cheiro de pneu queimado

Carburador furado

Coração dilacerado

Quero meu negão do lado

Cabelo penteado

No meu carro envenenado…

O glamour do carro novo, do ano, é aquele que mais aparece nas paradas musicais de sucesso. Mas não podemos esquecer o charme que tem aquele carro velho que atravessa a história do motorista, vivenciando e acumulando histórias. Mesmo com “cheiro de pneu queimado” e “carburador furado”, oferece um enorme aconchego, pois “andar a pé, amor, é lenha”!

E você? Quando olha para o seu carro e para os bons momentos que passaram juntos, de qual música se lembra? Conte pra gente!


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