Chipagem: vale a pena mexer no software do meu carro?
Mais potência, mais torque, e por consequência, mais velocidade e performance. Houve uma época em que para se conseguir tudo isso de um carro era preciso um tratamento e tanto, justificando até mesmo a compra de um modelo melhor. Hoje, com a tecnologia disponível, já é possível fazer tudo isso basicamente com um cabo de dados – é a chamada “chipagem”, que altera a configuração da injeção eletrônica de alguns modelos mais novos de veículos. Mas será mesmo que vale a pena mexer no software do carro para obter tais ganhos? É o que discutiremos a seguir!
A chipagem é uma prática relativamente nova no Brasil, mas amplamente utilizada nos EUA e Europa desde os anos 70, quando começaram a rodar os primeiros modelos com sistema eletrônico de injeção. Por aqui, a tecnologia está disponível desde 1997, com o lançamento dos primeiros softwares capazes de fazer essas alterações eletrônicas, mas a moda pegou mesmo na década seguinte, quando os carros “tunados” dominaram as ruas exibindo os resultados da chipagem e de outros métodos de personalização e alteração dos veículos.
Como funciona?
Os sistemas de injeção eletrônica nada mais são que comandos computadorizados que controlam a entrada de combustível no sistema e de oxigenação do mesmo, o que influencia diretamente no desempenho do carro. Essas informações estão gravadas em uma espécie de “mapa”, que relaciona comportamentos do motorista (pisar fundo, por exemplo) e reações do sistema (como injetar combustível), que por sua vez está armazenado em um chip. A chipagem, então, é a troca dessa pecinha mágica por uma outra, com uma configuração mais “agressiva”, que resulta em todas as vantagens das quais falamos anteriormente.
Em miúdos, o processo de chipagem altera para melhor a relação ar-combustível que entra no sistema e o tempo de ignição das velas, trazendo um aumento da potência de 20% a 35%, e do torque de 20% a 40%, dependendo também do modelo do veículo.
Potente, porém gastão
Os benefícios da chipagem são claros e garantidos, mas tudo tem seu preço. Apesar da pouca divulgação, o processo faz com que o veículo passe a consumir mais combustível, se tornando um perigo para seu bolso. Óbvio – afinal, a mudança trazida pela nova configuração do chip afeta diretamente a maneira com que o sistema usa o combustível.
Outro problema é que, na maioria dos casos, trocar o chip original do veículo encerra a garantia fornecida pelo fabricante, deixando seu veículo à mercê de quebras geralmente cobertas pela garantia.
Cuidados necessários
Pesando esses benefícios e desvantagens você pode chegar a uma conclusão se vale mesmo a pena ou não fazer a chipagem do seu carro – depende somente de quais são as suas necessidades e o que você tem por objetivo para com seu carro! Mas se você decidir por encarar o processo, é preciso tomar um cuidado extra: escolha uma oficina de confiança e que tenha boas referências, de preferência aquelas que já tenham alguns anos de mercado. Um serviço mal feito pode causar danos seríssimos ao seu equipamento.
E então, qual foi sua decisão? Discuta e compartilhe conosco nos comentários abaixo! E siga o nosso instagram: lojatuningparts
Boa noite!
Tenho um Classic 2003/2004 com 40 000km originais ,Motor Vhc (gasolina 70 cv).
Ouvi falar da chipagem,mas conheço muito pouco ,a respeito.Tive conversando com um profissional da área ,e ele me falou que o que ele faz ,é na verdade ,mudar a configuração de fábrica da Central eletrônica.Ele me garantiu que o carro fica mais ágil e até mais econômico, peço fato do melhor aproveitamento do motor,que segundo ele pode chegar a +ou – uns…12 cavalos extras.
Procede essa informação?
Obrigado!