Cintos de Segurança: Principais Tipos

Os primeiros cintos de segurança foram inventados por George Cayley no final do século XIX, embora Edward J. Claghorn, de Nova York, foi quem registrou a primeira patente usada de modo majoritário para pintores, bombeiros, entre outros trabalhadores.

Com o tempo os usos dos cintos de segurança se direcionaram ao mundo dos automóveis, obrigatórios nos principais países do planeta Terra. Quais principais cintos de segurança? Confira a seguir.

Cintos de Segurança 2 Pontos

Considerado como os primeiros tipos de cintos de segurança modernos ao universo automotivo. Nos anos de 1980 estavam disponíveis nos bancos traseiros e frontais da grande parte dos carros populares.

Caracterizado para proteger a cintura, impedindo que o corpo se mova para frente no momento de colisões, ou durante as freadas bruscas.

Crianças podem sentar no banco de trás do carro sem uso da cadeirinha, desde que exista pelo menos um cinto de 2 pontos, conforme as regras do trânsito nacional.

Evidências de que os cintos de segurança causam problemas nas vértebras lombares, tais como a “síndrome dos cintos de segurança”, levou à reforma progressiva das normas. Hoje em dia países desenvolvidos exigem no mínimo cintos de 3 pontos.

Os primeiros veículos tinham tais cintos de segurança como opcionais. Porém, a legislação começou a apertar e os estudos criticando o uso do modelo 2 pontos aumentaram de modo considerável. Hoje em dia são totalmente antiquados.

Desde 2007, todos os carros novos vendidos nos EUA exigem proteção dos cintos de segurança também ao ombro.

Cintos de Segurança 3 Pontos

Cintos de segurança 3 pontos são arranjos em forma de Y que espalham a energia do corpo em movimento sobre tórax, pélvis (bacia) e ombros. Volvo introduziu a primeira produção do cinto de três pontos em 1959.

O primeiro carro com cintos de segurança 3 pontos foi um Volvo PV 544 1959. Na sequência surgiu o Volvo 122.

A Volvo fez o projeto para requerer a patente de segurança pública, disponibilizado para outros fabricantes de automóveis de forma gratuita.

Montagem cintos de segurança 3 pontos era padrão nos assentos dianteiros de 1970. Alguns carros, como o Renault Vel Satis, usam este sistema nos bancos da frente.

A avaliação da General Motors concluiu que cintos de segurança 3 pontos montados no assento oferecem maior proteção especial aos ocupantes dos veículos menores.

Cintos de segurança 3 pontos são utilizados em carros sem nenhum pilar extra para afixar a montagem superior. Chrysler e Cadillac, dois selos bem-conhecidos por usarem este tipo design.

Entusiastas de automóveis antigos, por vezes, trocavam assentos originais apenas para equipar com cintos de segurança 3 pontos.

Cintos de Segurança: 4, 5, e 6 pontos

Cintos de segurança 5 pontos são encontrados em assentos infantis e nas corridas de carros. A porção de sobreposição está ligada à correia entre as pernas, além de existir proteção dupla aos ombros, formando um total de 5 pontos.

Um cinto de segurança 4 pontos é similar, mas sem a tira entre as pernas, enquanto que nos 6 pontos há 2 cintos entre as pernas. Estas proteções evitam lesões graves em caso de colisões ou capotamento do veículo.

Na NASCAR, o cinto de segurança 6 pontos se tornou popular após a morte de Dale Earnhardt, que estava usando modelos de 5 pontos quando sofreu um acidente fatal.

A perícia indica que o cinto tinha quebrado e impactou o pescoço. Por este motivo nos dias de hoje a maioria das equipes utiliza cinto de 6 pontos em resposta às críticas.

Conheça outras curiosidades da NASCAR ao acessar este artigo.

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De maneira frequente as aeronaves usam cintos de segurança com combinação que consiste nos 5 pontos ligados em partes diferentes da estrutura do avião.

Um Pouco de História dos Cintos de Segurança

1885: Para Edward J. Claghorn, de Nova York, foi concedida a primeira patente “projetada para ser aplicada na defesa preventiva, com ganchos e outros anexos à proteção”.

1903: O inventor francês Gustave Désiré Leveau inventou um tipo especial de cinto de segurança para trabalhadores.

1911: Benjamin Foulois implantou o primeiro cinto às aeronaves, com sentido primordial de proteger ocupantes durante pousos. Mas, não foi até a Segunda Guerra Mundial que os cintos de segurança foram totalmente adotados em aviões militares.

1949: A fabricante “NASH” oferece cintos de segurança como opcionais de série.

1950: O doutor Hunter Shelden fez grande contribuição para a indústria automotiva com sua ideia de cintos de segurança retráteis, justificada em parte devido ao elevado número de lesões na cabeça.

Hunter inventou o desenho primitivo dos cintos de segurança modernos.

1955: Os resultados de Hunter foram publicados no jornal American Medical Association, ao qual se propôs não apenas em apresentar os benefícios dos cintos de segurança tipo retrátil, mas também da importância de existir carroceria reforçada, barras estabilizadoras, fechaduras e apoios de passivos, tais como o air bag, por exemplo, nos carros da época.

1955: Ford ofereceu cintos de segurança como opções de fábrica.

1956: Ford ofertou cintos de segurança nos bancos traseiros como opções dentro do pacote de segurança denominado Lifeguard.

1958: Saab, marca sueca, introduziu pela primeira vez cintos de segurança como padrão nos seus modelos. Após o Saab GT 750 ser lançado no New York Motor Show os cintos de segurança se tornaram equipamentos de série nos Estados Unidos e em certos países europeus.

1959: O congresso norte-americano aprovou a legislação que obriga todos os automóveis a cumprirem certas normas de segurança instituídas por Hunter Shelden.

Surge a primeira patente do cinto moderno de três pontos aos norte-americanos Roger W. Griswold e Hugh DeHaven, desenvolvido à forma moderna por Nils Bohlin, da Volvo.

Volvo introduziu os cintos de segurança de 3 pontos como equipamentos de série. Um estudo da época demonstrou que tal acessório evitou 28 mil acidentes na Suécia.

De acordo com o estudo, ocupantes (bonecos) sem cintos de segurança sofreram ferimentos fatais em toda a escala de velocidade, enquanto que nenhum dos passageiros com cintos foram fatalmente feridos em ritmo abaixo de 60 mph.

1967: Volvo começou a instalação de cintos nos bancos traseiros.

1970: A primeira lei do mundo relacionada à obrigação do uso de cintos de segurança foi posta em prática no ano de 1970, ao estado de Victoria, Austrália, tornando-se obrigatório o uso aos ocupantes do banco dianteiro.

1972: Volvo atualizou seus modelos ao implantar cintos de segurança traseiro de três pontos, aumentando em 5 vezes as chances de sobrevivência dos passageiros nos casos de grandes colisões.

1990: Na União Europeia, todos os novos ônibus de longa distância devem estar equipados com cintos de segurança também aos passageiros.

Trens

Tem sido investigado o uso de cintos de segurança nos comboios. Preocupações sobre a sobrevivência e as lesões aos passageiros desenfreados estimulam o uso de cintos de segurança nos trens em certas regiões do mundo, tais como Japão, por exemplo.

Crianças

Tal como acontece com motoristas e passageiros adultos, o advento do cinto de segurança foi acompanhado ao uso às crianças ocupantes. Há inclusive legislação sobre tal obrigação no Brasil ou em outras partes do mundo.

O cinto de segurança é obrigatório no Reino Unido aos passageiros crianças desde 1989. Observou-se que esta medida foi acompanhada por uma queda de 10% em mortes e 12% nos ferimentos entre a população-alvo.

Como resultado de tais achados, jurisdições agora defendem ou exigem que os passageiros crianças usem inclusive cintos de segurança em acentos especiais. Leia maiores informações de tais regras neste link.

Veja como usar cintos de segurança no Brasil (aqui).

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